Em reunião com o presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Claudio Aragão, a Ajorpeme solicitou apoio para a área da educação. Além do presidente da entidade, Adael dos Santos, também participaram do encontro Ricardo Faquini, presidente do Núcleo de Educação da Ajorpeme, Rodrigo C. Feldhaus e Gisele Alessandra Teixeira, presidente e vice-presidente - respectivamente - da Associação de Escolas Particulares de Educação Infantil de Santa Catarina (Aepesc).
"Este é um dos setores que foi negligenciado pelo poder público e não recebeu nenhum auxílio, desde o início da pandemia. Como a proibição do funcionamento das escolas e centros de educação infantil (CEIs), houve uma evasão em massa do número de alunos e queda bruta no faturamento", conta Adael, presidente da Ajorpeme.
Outro desafio observado pelo grupo é o aumento de cuidadores informais. “Com as escolas fechadas, pessoas sem a devida formação estão cuidando de crianças, sem as condições necessárias para isso”, declara.
A Secretaria de Educação de Joinville (SED) já apresentou um protocolo com ações que serão adotadas em escolas da rede municipal, tanto por alunos quanto por professores e demais funcionários, no retorno das aulas. A proposta é que, a partir do dia 13 de outubro, a volta seja gradual, atingindo inicialmente 30% dos estudantes matriculados em cada turma, com redução da carga horária diária para duas horas por período do dia.
"O impacto da pandemia provocada pelo COVID-19 nos centros de educação infantil poderá refletir, no futuro, em uma sobrecarga das escolas públicas. Esperamos que o governo analise nossas propostas e apoie este setor que foi tão prejudicado”, finaliza.