O Conselho das Entidades, preocupado com o acúmulo de passageiros nos horários de pico do transporte coletivo (das 6h às 8h e das 17h às 19h), sugere que comércio abra as portas, de segunda-feira a sexta-feira, a partir das 10 horas. O horário de fechamento será opcional, podendo ocorrer entre 18 horas e 20 horas. A iniciativa é da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville.
Desde que os ônibus voltaram a circular, as empresas concessionárias do transporte coletivo urbano de Joinville, Gidion e Transtusa, têm cumprido as medidas de prevenção e combate ao novo coronavírus. Mas com a chegada do inverno, aumenta a possibilidade de disseminação da doença e, desta forma, surge a necessidade de alterar os horários de atividades do comércio, para flexibilizar o fluxo de passageiros nos veículos enquanto durar a pandemia.
A ideia inicial era que a alteração no funcionamento do comércio passasse a valer no começo da semana que vem, mas o ciclone que atingiu muitos lojistas, a mudança de horário do transporte coletivo urbano a partir deste final de semana e também alterações no serviço de fretamento para funcionários de associados da CDL, fez os planos serem alterados. “Ocorram alguns imprevistos nesta semana e precisamos alterar o começo da aplicação do novo horário do comércio, mas a intenção é fazer esta alteração o mais breve possível”, afirma o presidente da CDL Joinville, José Manoel Ramos.
Na quinta-feira, o Conselho das Entidades de Joinville, formado pela Associação Empresarial de Joinville (Acij), pela Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa (Ajorpeme), pela Associação dos Comerciantes de Material de Construção (Acomac) e pela CDL Joinville, recebeu comunicado da Prefeitura, informando que o Executivo não se opõe a alteração do horário de atividades do comércio.
As empresas concessionárias do transporte coletivo urbano de Joinville, Gidion e Transtusa, tratam do assunto com as entidades desde que a necessidade surgiu. “Se os casos de coronavírus continuarem aumentando, os estabelecimentos correm o risco de serem fechados novamente e o transporte coletivo ser suspenso. Estamos trabalhando para a cidade não ter que parar novamente, mas sempre seguindo as regras de higiene e segurança estabelecidas pelo governo do Estado e pela Prefeitura”, completa o presidente da CDL, José Ramos.