Na manhã de ontem, 22, lideranças da Associação de Joinville e Região da Pequena Média e Micro Empresa (Ajorpeme) participaram de uma reunião com os Deputados Estaduais Fernando Krelling e Kennedy Nunes. Os empresários apresentaram as demandas da comunidade do Norte catarinense. “Os pequenos negócios são os mais afetados pela pandemia provocada pelo COVID-19. Estamos nos organizando para buscar soluções junto ao governo estadual”, explica o presidente da Ajorpeme, Adael dos Santos.
Dentre os pedidos apresentados pela entidade, está a retomada parcial das aulas para auxiliar os pais que retornaram ao trabalho; a liberação de crédito para micro e pequenas empresas, especialmente para capital de giro sem exigência de garantia real; o abatimento do IPVA dos transportadores turísticos dos meses em que o veículo se manter parado por conta da pandemia; o retorno das atividades do setor de eventos, com regras estabelecidas para garantir a segurança dos envolvidos; entre outros.
Todas as demandas da Ajorpeme contam com o apoio da Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas e dos Empreendedores Individuais (Fampesc). "É muito importante contarmos com os deputados neste momento, em que as MPEs precisam de tanto apoio. Mas, além disso, precisamos da garantia de que haverá crédito e que chegará aos pequenos negócios", afirma Rosi Dedekind, vice-presidente da Fampesc.
Na reunião, Kennedy Nunes ressaltou as dificuldades de articulação com o governador do estado, Carlos Moisés. “O governo se isolou. Está difícil manter um diálogo”, destaca. Para Fernando Krelling, os deputados compartilham o sentimento de insegurança da comunidade empresarial: “O governo escuta pouco a Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Não sabemos se ele estenderá os decretos quando chegar perto do prazo final”. Os deputados também se colocaram à disposição da entidade para auxiliar as MPEs. “Vocês estão vivenciando as dificuldades no dia a dia e podem apontar soluções. A união neste momento é muito importante. É preciso agir de forma centralizada, com o envio de pleitos e propostas de ações”, disse Fernando Krelling. Kennedy Nunes complementou a fala do colega: "Todas as propostas enviadas precisam ter um embasamento teórico e científico para serem aprovadas. Santa Catarina será um exemplo para o Brasil todo".